Dancinhas, challenges, situações do cotidiano e dicas, muitas dicas. Isso tudo e muito mais você consegue encontrar diariamente no Instagram, no TikTok e no Youtube: as plataformas focadas em vídeo. Esse formato de conteúdo está dando o que falar e trazendo questionamentos importantes para quem trabalha na área da comunicação: será que os conteúdos em vídeo são o futuro e a resposta para o engajamento? Continue lendo este post pra saber mais!
Os vídeos começaram a ser transmitidos em uma plataforma de streaming chamada RealAudio Player, lançada em 1995, mas foi com o YouTube mesmo que os eles atingiram o sucesso global, em 2005. Daquele tempo pra cá, é possível notar muitas mudanças não apenas nas estruturas das plataformas, mas também no modo de consumir. Para se ter uma ideia, um dos primeiros vídeos virais da plataforma foi uma dublagem da música “I Want It That Way”, do Backstreet Boys, que teve 6 milhões de visualizações, o que na época era muito, se comparado com os dias de hoje. E detalhe: esse foi o 20º vídeo publicado na plataforma, pois nem mesmo o primeiro, postado por um dos fundadores do site, alcançou tamanha audiência na época.
Em relação aos públicos, os vídeos são consumidos por todas as idades e gêneros. Prova disso é que o vídeo mais assistido de toda a história do YouTube é infantil, a música Baby Shark, com 11 bilhões de visualizações até novembro de 2022. Com o público infantil fortemente ativo na internet, o YouTube já adapta seus conteúdos e, na hora de publicar um vídeo, é preciso informar se ele é adequado para crianças ou não. Isso faz com que as crianças vejam realmente o que é produzido para elas, e não outros conteúdos adultos. Sendo assim, os conteúdos em vídeo são para todos, e estão com força no mercado. Vamos entender mais sobre isso?
A FORÇA DOS VÍDEOS
Os vídeos estão sendo utilizados em boa parte das estratégias de marketing para empresas, de pequeno, médio e grande porte. E os resultados realmente favorecem a iniciativa. O especialista em performance e tráfego pago, Régis Ely, acredita que o “boom” dos vídeos se deu devido à pandemia, momento no qual as pessoas estavam buscando mais por entretenimento em casa, e os vídeos acabavam por entregar isso. “Além disso, acho que também a facilidade da entrega da informação, as pessoas estão cada vez com menos tempo, e fazendo coisas simultaneamente, como assistir uma série e, ao mesmo tempo, consumindo conteúdos do TikTok”, comenta Ely. Através das telas, é possível conectar, encantar, emocionar. Seja pela imagem, pelo som ou pelo enredo do vídeo, o principal para as empresas é prender a atenção das pessoas. Exemplos claros disso são influenciadores que utilizam esse formato para falar com o seu público e mostrar as marcas parceiras. O criador de conteúdo Anderson Gaveta e o ator Diego Cruz são dois dos milhares de influenciadores que trabalham seus conteúdos em vídeo, e não apenas informação, como as publicidades também.
ALGORITMOS?
Falando sobre Instagram e TikTok, as duas principais redes sociais de vídeos curtos, elas têm entrega maior de conteúdos dentro desse formato do que em outros, como cards estáticos, por exemplo. “O algoritmo das redes está programado para isso atualmente, então a melhor forma de aumentar o alcance de uma marca, é através de vídeos”, explica Régis Ely. De acordo com Régis, um bom planejamento de comunicação, completo, precisa contemplar vídeos, seja para conteúdos orgânicos ou para campanhas pagas. No entanto, não se pode esquecer dos outros formatos. “Pelo o que temos observado, eles geram um ótimo resultado principalmente para awareness e descoberta, pois conseguem entregar melhor o conteúdo e também por terem uma entrega e alcance maiores dentro das redes. Mas é sempre importante ressaltar que o ideal é trabalhar com todos os formatos, para ter um melhor aproveitamento”, explica Ely.
OS VÍDEOS SÃO REALMENTE A TENDÊNCIA DO FUTURO?
Sim, podemos dizer com toda a certeza e os números nos apoiam na ideia. O TikTok atingiu a marca de mais de 1 bilhão de usuários ativos, e 70% deles dizem ter descoberto novos produtos e marcas na plataforma, segundo pesquisa apresentada pela CEO da agência Layer Up, Samira Cardoso, no evento RD Summit 2022. Além disso, a profissional ainda trouxe uma das hashtags mais utilizadas no aplicativo, #TikTokMadeMeBuyIt, com mais de 14 bilhões de visualizações.
Também segundo o Think With Google, 55% das pessoas usam vídeos para determinar suas compras, isso não apenas no TikTok, mas também no Instagram, YouTube e outras plataformas. A pesquisa própria do YouTube mostra também que 87% das pessoas já fizeram uma compra após assistirem a um vídeo na rede. Isso mostra que o potencial dos vídeos pode, sim, impulsionar os negócios.
O estudo Inside Video 2022, do Kantar Ibope Media, também mostra que o futuro pertence aos vídeos. Para se ter uma ideia, 63% de todo o investimento publicitário de 2021 foi realizado em formatos de vídeo. E quando se trata das marcas mais renomadas, o percentual chega a 70%. E as mídias tradicionais (TV aberta e paga) não escapam desses números, por se tratarem de audiovisual. Em 2021, foram 205,8 milhões de pessoas que assistiram aos canais de televisão, mesmo estando com o celular na mão boa parte do tempo. Por isso não tenha dúvidas: o vídeo precisa estar no seu plano de comunicação!
CONTEÚDO EXTRA! 3 dicas para fazer o seu vídeo viralizar (por Régis Ely)
- Aproveite bem a tela, explore ao máximo a tela cheia/inteira;
- Siga as tendências, aproveite o momento em que alguma música, meme ou viral está bombando;
- Crie conteúdo autoral e insista nele: uma hora ele pode viralizar (teste, teste e teste!);
- Alguns padrões podem ajudar na hora de criar, como:
Rima – sempre usar a mesma frase no início ou final do vídeo, aquela frase emblemática mesmo;
Ritmo – fazer sempre no mesmo ritmo (tom de voz, velocidade e etc);
Razão – nosso cérebro guarda o que atende nossas necessidades do mundo, isso é razão, pertencimento.
Gostou do conteúdo? Acha que os vídeos vão realmente ser a solução do futuro? Vamos conversar sobre!