Muitas empresas falam que o Metaverso não é para elas, e que falta muito ainda para isso dar certo. A verdade é que estamos descobrindo esse novo campo de atuação, mas já podemos dizer que sim, todos vão precisar e devem estar no Metaverso. Vamos falar sobre isso?
O metaverso é a fusão do ON e do OFF, um mundo além do nosso universo real: o mundo virtual, que se mistura integralmente com a nossa rotina de verdade. Alguns especialistas garantem que nós já vivemos isso através de aulas a distância, reuniões online e outras ferramentas que utilizam o digital como ferramenta de integração, e não deixa de ser verdade. Segundo o Doutor em Inovação e CEO da AAA Inovação, Juan Pablo Boeira, metaverso “é a combinação do prefixo meta, que significa além, e verso, que se relaciona com o universo. Então é além do universo, além daquilo que estamos habituados”. Juan Pablo ainda explica que o conceito vem de 12 a 14 mil anos A.C, nas pinturas rupestres da Espanha e da França, onde animais vislumbrados pelos caçadores eram representados nas pinturas, acreditando que quanto mais real fosse o desenho, mais poder sobre os animais eles teriam. “Era uma questão de posse através da forma, as primeiras mesclas entre realidade e representação que vimos”, comenta Juan Pablo.
Metaverso como evolução da internet móvel
Sim, podemos dizer que ele será o sucessor da era da internet. Isso porque, nas palavras de Juan Pablo, “vamos nos libertar dos celulares e nos conectar a tudo, porque todas as coisas que puderem estar conectadas, estarão”. Basta olharmos para a evolução do digital: nos anos 90, os computadores e a internet formavam a era da informação e os web designers ganhavam dinheiro por levar as empresas para a internet através da criação de sites. Já nos anos 2000, os celulares e smartphones ganharam espaço e formaram a era da conexão, e os social medias ganharam por levar as empresas para as redes sociais. Agora, o metaverso forma a era da imersão, e aqui qualquer um poderá levar as empresas para além do universo.
Percebe a evolução que estamos vivendo? E a sua empresa não pode ficar fora disso! Para os especialistas, não vamos demorar muito para viver o metaverso em grande escala. “Assim como há 20 anos não imaginávamos fazer compras, encontras os amigos e trabalhar na internet e hoje não nos vemos sem ela, daqui a mais ou menos cinco anos vai ser impossível se imaginar sem o metaverso”, comenta Juan Pablo.
Ou seja, as redes sociais e o período que estamos vivendo agora foram um treinamento inicial para o que está por vir, somado ainda ao período de pandemia, onde aceleramos as nossas relações virtuais. A geração Z terá grande influência na rapidez com que o metaverso será implantado na nossa rotina. Eles correspondem a 32% da população mundial e para eles, não há diferença entre o mundo virtual e real, pois esses já são um só. Sendo assim, as chances de dar certo são grandes. As expectativas, ao menos, são boas. O comportamento de consumo da geração Z está baseado no ato de experimentar e vivenciar, ou seja, quanto mais imersivo for o processo, mais eles estão propensos a comprar. E como o Metaverso é totalmente imersivo e experiencial, já podemos imaginar o sucesso.
Existe espaço para as marcas?
Falando da relação de metaverso e as empresas, para o doutor em inovação, essa é uma grande oportunidade que está batendo na porta de todos nós e é preciso manter a mente aberta, porque o futuro sempre surpreende. “Para mim, as empresas que não estão no metaverso, já estão ficando para trás”, comenta Juan Pablo. “Quando me perguntam se vai dar certo ou não, eu sempre respondo que já fomos longe demais para não dar em nada”.
O Citi Bank recentemente lançou uma pesquisa que mostra que até 2030, o Metaverso vai atrair cerca de US$ 13 trilhões e chegar a 5 bilhões de usuários, considerando ainda que a experiência se torne a próxima geração da internet ou então, a Web 3.0. E de fato, podemos tratar assim. Afinal, o metaverso significa replicar nossas vidas, interesses, rotinas e relações em um ambiente/universo totalmente digital. Em 2021 o faturamento já alcançou 13 bilhões de dólares, o que reforça ainda mais as expectativas do mercado financeiro.
Como diz Juan Pablo Boeira, nosso parceiro neste conteúdo, bora “metaversear”?
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